A minha formação académica inicial é ciências da educação. 5 anos de licenciatura fizeram-me acreditar que, depois de estudar tantos anos o processo educativo, estava preparado para ser pai. Era jovem. Ainda acreditava que os diplomas eram importantes para viver uma vida boa. Peço desculpa.

Depois de o ser, em 2011, percebi o óbvio, que todos os pais sabem. A parentalidade é um caminho. Podemos estudar a mente, as emoções, o corpo, mas nenhuma alma será encontrada nas letras acumuladas de um livro ou powerpoint de transições lindas.

A solução não está no smartphone sequer. Está no autoconhecimento estruturado. Os filhos, os alunos são um reflexo, da criança interior, dos adultos que os acompanham. Como diz Carl Jung “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”

A relação entre criança e pais, professores e alunos, nas diferentes etapas do crescimento, acordam memórias e sensações profundas. O bebé, a criança, o adolescente que fomos vai sendo, progressivamente, acordado. Uma espécie de oportunidade amorosa de nos reconectarmos com o que somos e não conseguimos viver.

Tendo uma visão do ser humano holística, ou seja, somos uma dinâmica corpo, mente, emoções e alma, promovemos formações, workshops e palestras que facilitem o entendimento entre filhos, pais e educadores.